Espanha e França 2018
Dia 17 (18 de Maio de 2018)
(La Roche Sur Yon
– Saint Gilles Croix de Vie – Saint Hillaire de Riez)
Esta AS de La Roche-Sur-Yon fica
a cerca de 20 minutos a pé até ao mercado que fica ao lado do Posto de Turismo.
AS em La Roche-Sur-Yon |
La Roche-Sur-Yon deve a sua
aparência actual a Napoleão Bonaparte que fez de uma pequena cidade uma cidade
moderna, em forma de pentágono, com edifícios públicos imponentes (Igreja de
São Luís, Teatro, Palácio da Justiça, Hotel de Ville) espalhados em torno de
uma grande esplanada central a “Praça Napoleão”.
La Roche-Sur-Yon é um centro
económico com múltiplas funções, principalmente nos setores secundário e terciário mas também
um grande centro universitário, com mais de 6000 estudantes.
O hóquei em patins é um dos
desportos com mais destaque na cidade.
Após o pequeno-almoço fomos ao
Posto de Turismo solicitar mapas e informações turísticas sobre a cidade.
A nossa visita começou
precisamente no mercado que se encontra aberto de terça a sábado das 7,00 ás
13,00 horas, e no qual podemos encontrar todo o tipo de produtos, peixe, carne,
verduras, frutas, cereais, muitos produtos biológicos, etc. No sábado há uma
maior concentração de vendedores de peixes e ostras.
Actualmente este mercado
encontra-se em obras de remodelação/beneficiação.
Em seguida passámos à praça de
Napoleão na qual se encontra a estátua equestre de Napoleão Bonaparte.
Esta praça encontra-se localizada no centro da cidade e sendo por isso o ponto central da cidade, com as suas esplanadas, bar restaurante, o coreto, o bestiário mecânico, as espreguiçadeiras e as lagoas cercadas por vegetação composta de plantas e árvores que inspiram à tranquilidade.
Estátua de Napoleão Bonaparte em La Roche-sur-Yon |
Esta praça encontra-se localizada no centro da cidade e sendo por isso o ponto central da cidade, com as suas esplanadas, bar restaurante, o coreto, o bestiário mecânico, as espreguiçadeiras e as lagoas cercadas por vegetação composta de plantas e árvores que inspiram à tranquilidade.
O bestiário mecânico é composto
por 13 animais mecânicos perenes que representam nove espécies locais ou
egípcias (crocodilo do Nilo, perca do Nilo, dromedário, 2 flamingos cor de
rosa, hipopótamo, íbis sagrado, 4 sapos, lontra europeia e coruja de água).
A lenda conta que quando a cidade
foi criada sob as ordens de Napoleão Bonaparte, os cientistas, que retornavam
de uma expedição ao Egipto, decidiram criar um bestiário mecânico que servia
para estudar a natureza. Esses animais, que entretanto haviam desaparecido logo
após a construção da cidade, foram posteriormente redescobertos durante as
escavações efectuadas em 2012 e 2013, durante as obras de requalificação na
cidade.
Existem placas informativas sobre os dias e horários em que é possível interagir gratuitamente com estes animais através de uma alavanca que activa um mecanismo baseado em energia hidráulica e pneumática. Essas placas também indicam os movimentos que podem ser feitos pelo animal.
Existem placas informativas sobre os dias e horários em que é possível interagir gratuitamente com estes animais através de uma alavanca que activa um mecanismo baseado em energia hidráulica e pneumática. Essas placas também indicam os movimentos que podem ser feitos pelo animal.
Dromedário do "bestiário mecânico" em La Roche-sur-Yon |
Flamingos do "bestiário mecânico" em La Roche-sur-Yon |
Sapo do "bestiário mecânico" em La Roche-sur-Yon |
Na praça também podemos visitar a
Igreja de São Luis, construída no século XIX de estilo neoclássico e com duas
torres sineiras quadradas que se elevam a cerca de trinta metros da altura do
solo. Na fachada podemos observar um pórtico de seis colunas.
A Igreja tem a particularidade de
apresentar muitos símbolos republicanos, uma bandeira francesa no campanário
norte, o Cristo representado em “azul, branco e vermelho" na maioria dos vitrais
e uma pintura patriótica da primeira guerra mundial em que Cristo é
representado.
Igreja de São Luís em La Roche-Sur-Yon |
Altar da Capela da Virgem na Igreja de São Luís em La Roche-Sur-Yon |
A Casa Gueffier “Maison Gueffier”, assim chamada em homenagem ao antigo proprietário, foi construída no ano de 1807 com a finalidade de albergar os primeiros funcionários e assim acelerar os trabalhos durante a criação da nova cidade sob as ordens de Napoleão Bonaparte.
A Casa Gueffier foi adquirida
pela cidade em 1997, sendo totalmente restaurada e actualmente funciona ali um
polo cultural dedicado à escrita e literatura.
O museu de Roche-sur-Yon foi
criado na segunda metade do século XIX tem uma rica colecção composta por três
áreas de predilecção que são a pintura e artes gráficas desde o século XIX,
assim como a fotografia contemporânea.
O museu abriga 175 pinturas do
século XVII ao XX bem como quase 3.000 peças de artes gráficas, incluindo 280
desenhos originais. A colecção de fotografias contemporâneas do museu tem a
particularidade de se concentrar na fotografia conhecida como “artista visual”
que são imagens encenadas pelo artista.
O museu também acolhe durante
todo o ano um rico programa de exposições temporárias.
A Casa Renascentista que depende
do Museu Municipal de La Roche-sur-Yon é uma mansão do século XVI com vista
para a Praça do Antigo Relógio, o coração da cidade velha e é o principal
vestígio de La Roche-sur-Yon, antes de Napoleão. É um lugar dedicado à história
e ao património. Abriga duas exposições permanentes (nascimento e
desenvolvimento da cidade desde a Idade Média e a carreira de René Couzinet, engenheiro,
construtor de aviões de 1904 a 1956 e empresário que avançou no mundo da
aviação).
A “Église Notre” Igreja de Nossa
Senhora, de estilo neogótico do século XIX.
Na sua fachada podemos ver duas
pequenas capelas e é encimada por um campanário que suporta o sino.
Igreja de Nossa Senhora em La Roche-sur-Yon |
Igreja de Nossa Senhora em La Roche-sur-Yon |
Igreja de Nossa Senhora em La Roche-sur-Yon |
Igreja de Nossa Senhora em La Roche-sur-Yon |
Igreja de Nossa Senhora em La Roche-sur-Yon |
Igreja de Nossa Senhora em La Roche-sur-Yon |
A Place de la Préfecture, hoje a
Praça François Mitterrand, é cercada por casas de pedra cujas molduras e
varandas são projetadas para destacar a prefeitura. Grandes cedros e cedros se
combinam para trazer grandeza a este jardim
Da manhã fomos ao Posto de
Turismo e demos uma volta pela cidade
A cidade La Roche-Sur-Yon muito
mais tem para visitar desde, o teatro, o museu do chocolate, o museu
ornitológico Charles Payraudeau, o espaço de arte contemporânea da CYEL,
diversos parques e jardins, etc.
Após o almoço saímos em direcção
a Saint-Gilles-Croix-de-Vie onde chegámos por volta das 15,30 horas.
Estacionámos num estacionamento próximo do centro e percorremos a pé algumas
das ruas desta vila.
Saint-Gilles-Croix-de-Vie encontra-se localizada na costa do Oceano Atlântico, ao longo da Costa da Luz “Côte de Lumière”, na região de Pays de la Loire.
Saint-Gilles-Croix-de-Vie nasceu em 1967 da unificação das duas localidades localizadas em ambos os lados da foz do Rio "Vida": Saint-Gilles-sur-Vie e Croix-de-Vie.
Saint-Gilles-Croix-de-Vie tem uma
economia diversificada, mas voltada para o mar com o seu importante porto de
pesca especializado em sardinhas. A pesca e o turismo são duas actividades
importantes que impulsionam outros setores, como a construção naval, a restauração
e a indústria hoteleira.
Saint-Gilles-Croix-de-Vie também
foi classificado como um resort à beira-mar desde 1982.
Uma primeira ponte com um único
arco foi construída em 1835 para ligar as duas localidades, Saint-Gilles-sur-Vie
e Croix-de-Vie, que estavam separadas apenas pelo rio Vida. Em 1882 esta
primeira ponte foi substituída por uma ponte de metal e posteriormente em 1952 essa
ponte foi também substituída pela ponte actual de modo a melhorar a circulação. Em 1967 após a
unificação das duas localidades, Saint-Gilles-sur-Vie e Croix-de-Vie esta ponte
que se localiza no centro da cidade, passou a chamar-se de “Ponte da Concórdia”.
Ao lado da ponte encontra-se uma
via ciclo-pedonal que foi construída sobre os pilares da ponte ferroviária que
ali existia.
A Igreja de Santo Gil, construída
no século IX para os monges de Saint Gilles du Gard e que foi quase destruída durante
as guerras de religião da França. Posteriormente reconstruída e restaurada em várias ocasiões
apresenta a torre do sino classificada como Monumento Histórico.
Esta igreja encontrava-se
fechada.
Igreja de Santo Gil em Saint-Gilles-Croix-de-Vie |
Púlpito da Igreja de Santa Cruz em Saint-Gilles-Croix-de-Vie |
Púlpito da Igreja de Santa Cruz em Saint-Gilles-Croix-de-Vie |
Depois passámos por algumas
praias de Saint-Hillaire-de-Riez, mas os estacionamentos em quase todas as
praias estavam condicionados às autocaravanas. Por fim chegámos a uma praia
cujo estacionamento num dos parques estava regulado para as autocaravanas com
pagamento de 6 € para passar a noite. O pagamento compreende o período das
19,00 às 10,00 horas.
A máquina para pagamento estava
avariada e tinha uma informação de que não era necessário efectuar o pagamento.
Estacionamento e pernoita num parque na praia de Parée-Préneau
destinado às autocaravanas próximo de Saint Hillaire de Riez (coordenadas N 46º
43’ 43” W -1º 59’ 29”)
Percorridos no dia 95 Kms
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