Miniférias em 2021
Dia 6 (15 de Setembro de 2021)
(Elvas - Badajoz)
Após o pequeno almoço saímos com
destino à AS da cidade de Badajoz onde chegámos por volta das 10,30 horas. Nesta
AS encontravam-se 17 autocaravanas, quase completamente cheia.A cidade de Badajoz fica situada
no sudoeste da Península Ibérica, nas margens do rio Guadiana, que é um dos rios
mais importantes da Península Ibérica, junto
à fronteira com Portugal a que dista cerca de 7 Km.
A área urbana da cidade de Badajoz ocupa as duas margens do rio Guadiana, a parte da margem sul é mais extensa é onde se localiza o centro histórico e também onde se concentram a maior parte das novas urbanizações e áreas industriais.
Badajoz é uma cidade comercial onde predominam os serviços e com indústrias têxteis (sobretudo linho e lã) couro, chapelaria, cerâmica e sabão.
Devido à sua localização a cidade beneficia de um movimento comercial considerável com Portugal.
A área urbana da cidade de Badajoz ocupa as duas margens do rio Guadiana, a parte da margem sul é mais extensa é onde se localiza o centro histórico e também onde se concentram a maior parte das novas urbanizações e áreas industriais.
Badajoz é uma cidade comercial onde predominam os serviços e com indústrias têxteis (sobretudo linho e lã) couro, chapelaria, cerâmica e sabão.
Devido à sua localização a cidade beneficia de um movimento comercial considerável com Portugal.
Depois de devidamente instalados
fomos em direcção ao casco antigo e entrámos na “Alcáçova de Badajoz” que em
castelhano é “Alcazaba de Badajoz”, sendo uma cidadela de caracter defensivo e situada
no alto do “Cerro de la Muela”.
Com mais de 72.500m2 é a maior cidadela de Espanha.
O conjunto muralhado foi declarado “Monumento Histórico-Artístico em 1931.
Com mais de 72.500m2 é a maior cidadela de Espanha.
O conjunto muralhado foi declarado “Monumento Histórico-Artístico em 1931.
“Ibne Maruane” foi um líder
militar e religioso “sufista” do “Alandulus” que criou uma espécie de reino
independente sediado em Badajoz e que ocupava o médio e baixo Guadiana e o sul
do que é hoje Portugal.
Como curiosidade referir que “Ibne Maruane” deu nome à vila de Marvão e cujo castelo construiu entre os anos de 876 e 877.
Como curiosidade referir que “Ibne Maruane” deu nome à vila de Marvão e cujo castelo construiu entre os anos de 876 e 877.
"Ermidas do Rosário e Consolación" na "Alcazaba de Badajoz" |
Entretanto começou a chover pelo
que optámos por regressar à autocaravana.
Após o almoço, apesar do tempo estar bastante incerto, decidimos ir ao casco antigo até à “Praça Alta” que é a principal praça da parte mais antiga de Badajoz, é um espaço amplo, plano e de forma rectangular, com arcadas quase em toda a volta, de cores fortes e padrões impressionantes das fachadas dos edifícios ao “estilo mudejár”.
A norte desta praça situa-se a “Praça de São José” que fica anexa, formando um espaço único, e que se ligam pelo “Arco del Peso del Colodrazgo”. A “Praça de São José” é de menores dimensões, mais aberta e as suas edificações são de aspeto mais modesto. Algumas datam do século XV e também têm pórticos.
Após o almoço, apesar do tempo estar bastante incerto, decidimos ir ao casco antigo até à “Praça Alta” que é a principal praça da parte mais antiga de Badajoz, é um espaço amplo, plano e de forma rectangular, com arcadas quase em toda a volta, de cores fortes e padrões impressionantes das fachadas dos edifícios ao “estilo mudejár”.
A norte desta praça situa-se a “Praça de São José” que fica anexa, formando um espaço único, e que se ligam pelo “Arco del Peso del Colodrazgo”. A “Praça de São José” é de menores dimensões, mais aberta e as suas edificações são de aspeto mais modesto. Algumas datam do século XV e também têm pórticos.
Praça Alta no casco antigo da cidade de Badajoz |
Na Praça de Espanha situa-se a “Catedral
de São João Batista” de estilo gótico barroco e construída em meados do século
XIII no local onde se crê ter existido anteriormente uma igreja visigótica ou
moçárabe, entretanto desaparecida.
Exteriormente a catedral assemelha-se a uma fortaleza, devido ao carácter fronteiriço da cidade e ao facto de se encontrar fora da cidadela. Tem paredes grossas e maciças, ameias e uma torre, quadrada, com 11 metros de lado e 41 metros de altura, encimada por um campanário.
O portal é ladeado por duas colunas jónicas e no cimo encontra-se um nicho com a estátua de São João Batista.
A catedral foi declarada Monumento Histórico-Artístico no dia 3 de Junho de 1931 (a designação atual é de Bem de Interesse Cultural).
Desde o ano de 1994, juntamente com a “co-catedral de Santa Maria Maior de Mérida” é a sede da Arquidiocese de Mérida-Badajoz.
Exteriormente a catedral assemelha-se a uma fortaleza, devido ao carácter fronteiriço da cidade e ao facto de se encontrar fora da cidadela. Tem paredes grossas e maciças, ameias e uma torre, quadrada, com 11 metros de lado e 41 metros de altura, encimada por um campanário.
O portal é ladeado por duas colunas jónicas e no cimo encontra-se um nicho com a estátua de São João Batista.
A catedral foi declarada Monumento Histórico-Artístico no dia 3 de Junho de 1931 (a designação atual é de Bem de Interesse Cultural).
Desde o ano de 1994, juntamente com a “co-catedral de Santa Maria Maior de Mérida” é a sede da Arquidiocese de Mérida-Badajoz.
O “Passeio de São Francisco”, construído nos pomares do que
era o Convento de São Francisco, é um espaço amplo, arborizado com coretos e
quiosques, apresentando os seus bancos em tijolo com painéis decorativos de
azulejos coloridos com cenas alusivas às façanhas dos conquistadores.
Na “Plaza de la Soledade”
encontra-se um grupo escultórico em homenagem ao mítico cantor de Badajoz, José
Salazar Molina, nascido em 13 de Janeiro de 1924 e conhecido artisticamente
como “Porrina de Badajoz, e o qual se encontra acompanhado por um anónimo
violonista.
O “Porrina de Badajoz” foi um cantor de “flamenco espanhol” e a sua alcunha “Porrina” deve-se ao nome do seu padrinho, José Porras, que o amparou após a morte do pai no início da guerra civil espanhola, quando tinha 12 anos. Nessa altura já cantava em touradas e bares. No entanto atingiu o êxito quando tinha 28 anos, devido às qualidades excepcionais da sua voz (velocidade, limpidez, segurança, musicalidade e eco flamenco) que o faziam soar distinto dos restantes cantores.
Para o seu grande sucesso contribuíram também a sua forte personalidade e a sua grande intuição e inteligência para construir todo um marketing com o que vestia e também detalhes como os óculos e o cravo à lapela.
Conhecido por ser muito supersticioso, não gostava do dia do seu nascimento (13) pelo que quando tirou o seu primeiro cartão de identidade, mudou essa data fazendo recuar 7 dias, coincidindo com o “Dia de Reis”, altura em que os espanhóis oferecem os presentes de Natal.
O “Porrina de Badajoz” foi um cantor de “flamenco espanhol” e a sua alcunha “Porrina” deve-se ao nome do seu padrinho, José Porras, que o amparou após a morte do pai no início da guerra civil espanhola, quando tinha 12 anos. Nessa altura já cantava em touradas e bares. No entanto atingiu o êxito quando tinha 28 anos, devido às qualidades excepcionais da sua voz (velocidade, limpidez, segurança, musicalidade e eco flamenco) que o faziam soar distinto dos restantes cantores.
Para o seu grande sucesso contribuíram também a sua forte personalidade e a sua grande intuição e inteligência para construir todo um marketing com o que vestia e também detalhes como os óculos e o cravo à lapela.
Conhecido por ser muito supersticioso, não gostava do dia do seu nascimento (13) pelo que quando tirou o seu primeiro cartão de identidade, mudou essa data fazendo recuar 7 dias, coincidindo com o “Dia de Reis”, altura em que os espanhóis oferecem os presentes de Natal.
A escultura em bronze "Os Poetas" situada
na rotunda que dá acesso à Ponte da Autonomia e junto à “Puerta e Ermita de
Parajitos”, representa três cabeças, pertencentes aos poetas Jesús Delgado
Valhondo, Luís Álvarez Lencero e Manuel Pacheco. As três cabeças são unidas na
base por um antebraço que segura uma bengala. Tudo isso, por sua vez, é
colocado sobre dois livros horizontais em granito e mármore. Também vemos um
outro livro em ardósia, estando este em plano vertical.
No livro que se encontra em plano vertical encontram-se os seguintes versos gravados: “O meu rio tem nome de mulher e chama-se Guadiana (verso de Manuel Pacheco”; “El Guadiana, com uma saia sempre cheia de céus (versos de Delgado Valhondo) e “Só tenho um coração do tamanho do Guadiana (verso de Álvarez Lencero).
No livro que se encontra em plano vertical encontram-se os seguintes versos gravados: “O meu rio tem nome de mulher e chama-se Guadiana (verso de Manuel Pacheco”; “El Guadiana, com uma saia sempre cheia de céus (versos de Delgado Valhondo) e “Só tenho um coração do tamanho do Guadiana (verso de Álvarez Lencero).
Outras fotos da cidade de Badajoz
Câmara Municipal de Badajoz |
Teatro Lopéz de Ayala em Badajoz |
Igreja de Santo Domingo em Badajoz |
O “Hornabeque da Ponte de Palmas”
foi construído em meados do século XVII, juntamente com as principais defesas
modernas da cidade.
Um hornabeque, em arquitetura militar, é um importante tipo de obra exterior de uma fortificação abaluartada, constituídos por uma cortina (tela de parede entre baluartes) e dois meios baluartes. Eles foram construídos como meios de defesa para cobrir as travessias dos rios.
Um hornabeque, em arquitetura militar, é um importante tipo de obra exterior de uma fortificação abaluartada, constituídos por uma cortina (tela de parede entre baluartes) e dois meios baluartes. Eles foram construídos como meios de defesa para cobrir as travessias dos rios.
Levantada sobre outra ponte,
anterior a essa, datada de 1460 e destruída por uma forte cheia do rio Guadiana
no ano de 1545, a atual “Ponte de Palmas”
foi concluída em 1596, mas foi remodelada ao longo dos tempos, já que a
força do rio Guadiana a destruiu em várias ocasiões, sendo por isso necessário
submetê-la a sucessivas reparações para a manter em funcionamento.
A “Ponte de Palmas” é básicamente
a mesma dos nossos dias, tratando-se de uma obra de carácter herreriano,
solidamente fabricado em pedra.
Até à construção da ponte no século XV a cidade de Badajoz tinha carência de pontes, realizando-se a travessia do rio por meio de barcos ou aproveitando os vaus do rio em tempo praticável.
Até à construção da ponte no século XV a cidade de Badajoz tinha carência de pontes, realizando-se a travessia do rio por meio de barcos ou aproveitando os vaus do rio em tempo praticável.
Estacionamento e pernoita na AS de Badajoz (coordenadas N 38º
53’ 05” W 06º 58’ 41’’)
Percorridos no dia 22 Km
Percorridos no dia 22 Km
Sem comentários:
Enviar um comentário