Miniférias em 2021

Dia 4 (13 de Setembro de 2021)

(Castelo de Vide – Marvão – São Salvador

da Aramenha - Elvas)

Choveu durante a noite e a manhã apresenta-se meio encoberta com algumas nuvens, prenunciando mais alguma chuva.
Depois do pequeno almoço saímos com destino a Marvão onde chegámos por volta das 8,30 horas e estacionámos na AS, local onde se encontravam já mais 4 autocaravanas.
A vila de Marvão é uma vila localizada no Alto Alentejo, no distrito de Portalegre e fica situada no topo da Serra do Sapoio, a uma altitude de 860 metros, em pleno Parque Natural da Serra de São Mamede.
É sede do município de Marvão, limitado a norte e leste pela Espanha, a  sul e a oeste pelo município de Portalegre e a noroeste por Castelo de Vide.
Marvão é uma vila medieval protegida por muralhas com as suas ruas estreitas, bem cuidadas, e com toda a uma beleza envolvente.

Após esta breve visita e dado ser um pouco cedo, uma vez que ainda se encontrava tudo fechado não nos foi possível efectuar algumas visitas, pelo que continuámos a nossa viagem até à localidade de São Salvador da Aramenha, onde chegámos por volta das 10,30 horas. Ali chegados dirigimo-nos para a entrada de acesso às “Ruinas de Ammaia”.
Estas ruínas são de uma antiga cidade romana situada num vale do Parque Natural de São Mamede, na freguesia de São Salvador da Aramenha, concelho de Marvão e no distrito de Portalegre, possuindo uma área de aproximadamente 25 hectares.
A “Cidade de Ammaia” é o mais importante vestígio da sua época existente na região alentejana e embora as suas ruínas tivessem sido classificadas como Monumento Nacional em 1949, estiveram abandonadas até finais de 1994. A partir desta data vêm-se desenvolvendo todos os esforços no sentido de estudar e preservar o que resta desta importante cidade.
O bilhete para visitar as “Ruínas da Cidade de Ammaia” é de 3€ por adulto e no espaço onde o bilhete é adquirido existem salas, museu com informações e objetos.

Em seguida desloquei-me à parte exterior para percorrer os espaços relativos às escavações já efectuadas.

Os trabalho efectuados identificaram duas estruturas circulares, que revelaram ser de duas torres. Estas torres ladeavam uma das portas da cidade, denominada de “Porta Sul”. Com a continuação das escavações nessa zona descobriu-se uma praça pública, pavimentada com blocos de granito regulares.

No ano de 1996 identificou-se um tanque revestido por placas de mármore, que faria parte do complexo balneário do “Fórum”. Este tanque seria provavelmente o tanque de água tépida ou o tanque de água fria. A envolver este tanque surgem algumas estruturas pertencentes ao complexo termal.
O “Templo” é uma estrutura rectangular de 18 X 9 metros, com uma altura máxima de 2,50 metros e que se encontra num plano mais elevado. Esta estrutura rectangular apresenta um enchimento de terra argilosa e encontra-se revestido com blocos de granito.

As escavações envolventes ao “Templo” permitiram delimitar o edifício com maior monumentalidade da cidade, o “Fórum”. Era aqui que se centravam os poderes administrativo, religioso e judicial e onde a população da cidade e da região vinha prestar culto às divindades do panteão romano e indígena.

Esta visita exterior foi algo rápida já que havia começado novamente a chover.

Em seguida continuámos a nossa viagem com destino a Elvas onde chegámos por volta das 16 horas, após uma passagem pela cidade de Portalegre onde almoçámos.
Em Elvas a AS do Intermaché não permite a pernoita segundo informação que me foi dada por um funcionário pelo que optámos por estacionar num rua próxima.
Percurso de Castelo de Vide a Marvão 15 Km
Percurso de Marvão a São Salvador da Aramenha 7 Km
Percurso de São Salvador de Aramenha a Elvas 73 Km
Percorridos no dia 95 Km