domingo, 29 de maio de 2016


Rias Baixas, Espanha 
Parte I 
Dia 4 (29 de Maio de 2016)
(Vigo- Tui - Vila Nova de Cerveira)
Durante a noite e madrugada choveu em determinadas alturas com alguma intensidade, mas a manhã apresenta-se apenas algo nublada.
Após o pequeno-almoço fizemos a manutenção das águas e partimos em direcção a Tui, a nossa próxima paragem.
Neste momento a nossa incursão pelas denominadas Rias Baixas foi dada por encerrada e a restante visita fica a aguardar nova altura.
Chegados a Tui por volta das 10 horas estacionámos a autocaravana num grande parque de estacionamento de Terra batida, junto do novo centro de saúde que ainda se encontra em construção.
Tui é um município raiano da Espanha que se encontra situado à beira do rio Minho. É uma povoação fortificada e amuralhada e até mesmo a sua Catedral parece um castelo.


A nossa visita começa precisamente pelo "Paseo de la Corredora" que é uma rua principal e a mais conhecida de Tui. É uma zona pedonal por excelência e encontra-se rodeada de edifícios nobres, cheios de história e onde a pedra é a principal protagonista.
Ali podemos admirar a Igreja de São Francisco, do século XIII, de fachada românica, fazia parte do convento franciscano de Santo António e que actualmente faz parte do Seminário Menor Diocesano.



No fim do "Paseo de la Corredora" chegamos à "Glorieta de Vigo" na qual temos uma vista panorâmica do Rio Minho e ali podemos admirar o monumento ao Cavalo Selvagem. Este monumento em bronze é da autoria do escultor Juan Oliveira, o qual também elaborou a escultura dos cavalos selvagens que se encontra na Praça de Espanha em Vigo.



Descendo para os jardins de Troncoso encontramos o monumento dedicado a Socrates, filósofo grego.
Na altura da entrada das tropas franquistas em Tui, a escultura havia desaparecido e atirada ao rio Minho. Entretanto uma comissão de cidadãos, com a colaboração do concelho de Tui, promoveu a execução desta réplica quase exacta da escultura que havia desaparecido.




Continuámos o nosso percurso até à Igreja do Convento de Santo Domingo e em que a sua construção é de estilo gótico. Não foi possível visitar a igreja por se encontrar fechada e apresenta sinais de algum abandono. Curiosamente atrás do convento encontramos uma área arborizada "Parque da Alameda" que se encontra limpa e bem tratada.



Daqui seguimos em direcção à Praça da Armada Espanhola onde se encontra uma âncora que pertenceu à fragata Andalucia, que esteve em serviço na armada entre os anos de 1974 e 2005.




Continuámos em direcção à Igreja de São Telmo, patrono dos navegantes, que está considerada um exemplar único do estilo barroco português na Galiza e edificada sobre a casa onde morreu o santo.
Na fachada podemos ver as figuras de vários santos dominicanos, São Telmo ao centro e dos lados, Santo Domingo de Guzman e São Vicente Ferrer.
Não visitámos a igreja por a mesma se encontrar fechada à semelhança de outras mais.


Em seguida entrámos na Igreja da Misericórdia, do século XVI. e contígua à Catedral, separada apenas por um arco. No interior da Igreja encontram-se algumas das imagens que integram a procissão da semana santa.




Ali ao lado como entrámos na Catedral de Santa Maria, com sua aparência de fortaleza, de construção de finais do século XII, de estilo românico e gótico.
Na portada principal podemos ver algumas estátuas, na esquerda temos, Moisés, Isaías, São Pedro e São João Baptista. Do lado direito, Salomão, a Rainha de Saba, Jeremias e Daniel.
No tímpano, na sua parte superior a "Natividade", representa o nascimento de Jesus Cristo. Na parte inferior podemos ver a Anunciação, o nascimento, a virgem numa cama e a Anunciação aos Pastores. Vemos ainda a Adoração dos Reis Magos e os Reis magos com Herodes.





No seu interior podemos ver o retábulo, órgão, o altar relicário, coro, a capela maior, a capela de São Telmo, o museu diocesano e os claustros que são outro elemento gótico muito importante.





Nesse dia como se celebrava o Corpo de Deus, os claustros da Catedral estavam enfeitados com construções em flores.





Regressámos à autocaravana para confeccionar-mos o nosso almoço.


Após o almoço voltámos a percorrer algumas das ruas de Tui, para continuar a nossa visita e na passagem pela praça onde se situa o Tribunal, podemos ver um monumento que também faz as vezes de fonte, dedicado a Rosendo Salvado, monge beneditino, como homenagem ao seu esforço para levar o evangelho aos mais desprotegidos.


Mais algumas fotos da zona histórica de Tui.







Terminada esta visita partimos em direcção à AS de Vila Nova de Cerveira onde chegámos pouco depois das 17 horas. Na AS já se encontravam cerca de 18 autocaravanistas.
Depois de devidamente instalados partimos para uma visita a esta Vila, mas a chuva que se fez sentir obrigou-nos a recolher.
Após o jantar ainda passeámos um pouco na zona ribeirinha.
Local de estacionamento em Tui, N 42º 03.024'  W -08º 38.795'
Pernoita na AS de Vila Nova de Cerveira, N 41º 56' 17''  W 08º 44' 48''
Percorridos 69 Kms

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